Pequenos distanciamentos dessas asperezas fazem bem. Olhares de outros ângulos. De dentro pra fora. Parar para observar em silêncio. Há beleza na matéria bruta, condensada. Há vida sendo desperdiçada, mecânica, engaiolada. O tempo se precipita nos ponteiros. Não espera. Lá vagam andantes dispersos e afoitos e o sinal vermelho obrigada a esperar. Reparo daqui as suntuosas construções- reféns do tempo, oponentes e intactas. A aparente brutalidade contrastada com minúcias delicadas, esculpidas, desenhadas. Duras belezas no rasga céu de Deus. Só fica proibido parar e estacionar…

Você, sempre brilhante, instiga o olhar, anuncia a vida, desafia os ponteiros do tempo, germina a pele da sensibilidade nos poros dos pensamentos. (Confesso: às vezes paro e estaciono dentro do próprio tempo para viver quem sabe um outro tempo). O meu abraço carinhoso com afeto e muito feliz por te encontrar entre um café e outro nesta manhã ventosa de início de verão.
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Então também terei que te confessar: o tempo me habita inteira e estacionada estou. Deve ser mal dos poetas, essa alma vagante dentro e fora dele, o tempo. Abraços afetuosos além montanhas, bons cafés, bons ventos e Sol. Ps.: Ainda estou sem palavras para os seus últimos posts… Já já vou lá!
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Eu preciso aprender a enxergar por vários ângulos 👀👏🏻. Abraços
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Como é difícil né? Abraços Bia! 🙂
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Estacionado parado está… Parado, nem sempre estacionado está… Parar pode impulsionar o caminho… Recuperar o fôlego… Estacionar só o carro… Se não for proibido…
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Estacionar jamais! 🙂
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👍🌹
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Feliz Natal, Renata, e feliz e próspero 2020
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Para você também querido Alejandro! 🙂
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Oi, Renata, quando penso no que foi 2019 para mim não posso deixar de ter sempre presente teus textos. Eles me trouxeram identidade, paz, inquietude (no sentido de seguir em frente), e muita força. E hoje, aqui escutando JS Bach, desejo te enviar um longo e imenso abraço de muito obrigado por cada palavra escrita que colhi como fruto maduro. Não sei o que escrever além de te desejar sempre, a cada movimento dos teus passos muita paz, harmonia, e, mais ainda, sejas feliz a cada um dos teus dias. De Porto Alegre segue o meu afeto e os olhos à espera do amanhecer.
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Oie meu grande amigo de alma livre, incentivador de pessoas, sensível ao mundo que o cerca e sobretudo às pessoas. O meu muito obrigada por sem saber contribuir para que eu não desista de escrever, pela força que por espelho me incentivou. Que seu 2020 seja leve e pleno, com saúde, paz, muitas xícaras de café, trens e afeto além das montanhas, dentro do seu lar e de você. Abraço afetuoso hoje e sempre. 🙂
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