Quando falo, se calo, desloque do teu Falo. Quando calo, se falo, mire meus olhos. Quando olho, se vejo, há um Universo de dúvidas sobre mim em ti. E é melhor que seja assim porque nem eu me sei. Quando emerjo, se afundo é para ver as estrelas ausentes no teu mar imenso de incertezas. Quando me despeço, se canso, despedaças junto comigo. Quando Luz, se anoiteço, amanheço no berço mãe, colo Sagrado. E me levo nele embalada ao som que Sereia sabe cantar. Porque sou imersa, imensa Natureza. E quando mar, se rio, se ainda rio, é pra transbordar a Vida que me habita lá no fundo e fluir, ir, fluir. Quando fecho a porta, se decido, jogo as chaves na nascente e peço que a correnteza leve em seu leito pra bem longe. E sobrevivo porque me sou como chuva quente sobre a Terra, lavando, amando, limpando a Alma. Êh Bahia, deu saudade cá dentro.

Aprender sobre o Falo, é descolar-se até na Bahia do muito falo, para o mais que me calo… Lindo…
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Obrigada amigo! 🙂
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🌷
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Bonito poema en prosa, Renata.
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Gracias Alejandro!!! 🙂
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Uau, já estive ai no famoso quadrado hahaha!! ta turistando e se inspirando aqui na Bahia!!!
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Quem me deras! Tem um ano isso. Bateu saudade desse lugar… mas de qualquer forma a nostalgia me inspirou sim. Terra boa essa né?
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De norte a Sul vc vai gostar dessa terra chamada Bahia. Venha provar do nosso dendê e falar oxente!!! Hahaha
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