
Perco-me em labirintos, reproduzo esconderijos silenciosos meus.
Cá dou vazão ao que ecoa livre o coração, em saltos, alto,
Alto
cavalo arredio, galopante, errante.
Quem está no caminho certo?ao certo alguns creem estar.
eu na certeza de meus vazios, dos vãos, das sobremesas devoradas nas mesas, ceias fartas, pessoas sedentas, cheias de dúvidas,
dizem da Fé,quantas vezes me falta?
titubeio, caio, busco atalhos, mas Ele vem e me diz baixinho:
e com carinho me mostra a linha reta
teimosa que sou vou às curvas por conta própria, ao fundo, espreitando-me, buscando, duvidando e nem é de Deus que eu sei, tenho certeza estar Ele me olhando de rabo de olho,
é de mim,
é do outro,
é de tudo que é Humano,
Mun-da-no
do Sol, das estrelas… devo estar Bendita, diz a Bíblia
só que poeta, poeta até tenta mas não consegue andar em linha reta… desculpa tá, meu Pai?
mas eu a vejo.
Vejo Sim.
Grande poeta… iluminada pelo sol.
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A gente tenta… 🙂
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Até das linas retas já nem tento mais… E, olha que nem sou poeta…
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Ah claro que é… E dos bons!
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🌹😍
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Muito Bom Renata, adorei!! É quando a gente sai do caminho que encontra as flores que ainda não foram pisoteadas. até me inspirou aqui!
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Sair do caminho é um caminho sem volta! Essa sua inspiração das flores foi sensacional! 🙂
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A conheci faz pouco tempo e como poeta que sou, vejo que é difícil andar em linha reta… Mas ainda bem que temos as linhas tortas da vida, assim os textos se cruzam e criam novos caminhos. Parabéns pelo poema!
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Obrigada Wellington! Concordo imensamente contigo. Seja bem vindo por aqui amigo! 🙂
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Quando penso no infinito das palavras penso nas tuas. Se o poeta não anda em linha reta e não anda mesmo (felizmente), as palavras confirmam que no infinito duas linhas retas se encontram. Teus versos são assim, se encontram dentro do infinito de cada um e transforma o finito. (e os sonhos também). Um abraço infinito feito de tantas palavras que descobrem outros tantos atalhos.
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Só um olhar sensível para dar aos meus textos, que são mais seus do que meus, se me entende, infinitas possibilidades de sonhos. Ô sorte eu tenho! Abraço infinito neste atalho que as palavras se encontram. Bom final de domingo para ti. 🙂
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oi, Renata. o vento sopra suave aqui pela manhã desde cedo, e da janela, café junto, olho os primeiros movimentos do dia. está aí esse infinito que encontro em teus textos e sorte tenho eu que posso ler cada um e descobrir sempre um novo sentido para mim. (ah! se publicar o livro, quero autoria também…..- brincadeira à parte, tenha um feliz dia e muito azul brilhando pra ti.) um abraço imenso, com o meu afeto.
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Queria ter mais inspiração e tempo para me dedicar ao livro, mas saindo, risos, certamente terá autoria tb! Dia azul brilhante não garanto, mas chuva aqui em BH tem muita! Abraço imenso pra ti também.
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Somos o princípio da eclipse, numa rotação constante entre a realidade inventada e o sonho que realizamos no silêncio da solidão acompanhada por uma multidão de descrentes, somos uma reta curva repleta de versos, e basta isso, isso mesmo uma vogal, e o poema faz-se em nós…
Parabéns poeta pela magnífica arte com que pinta as palavras.
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Que honra Alberto! E belo. Vindo de um poeta como você só me resta fazer deste poema “em nós”, laços de afeto e ternura. Obrigada amigo!
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